31 de março de 2014

Ai... segunda segunda...

Não gosto de segundas-feiras; não gosto de segundas-feiras quando, principalmente, chega o horário de verão e não passa disso.

Já tenho saudades dos dias na praia, da comidinha leve, dos gelados e refrescos durante o dia... Mas o que vale é que há males que vêm por bem e depois de um dia de chuva intensa o sol decidiu aparecer e recebi boas notícias pelo final da tarde.

Compensou o facto de ter apanhado chuva o dia todo... mas todo mesmo!

E a vossa segunda-feira? Foi boazinha?

30 de março de 2014

O que é nacional é... clã!


 Vi também que a paz em ti não fica bem 
Adoro, e é português =)

Já chega, chuva.

Mas será que lá em cima nos céus ninguém gosta dos portugueses? Ou vá... dos lisboetas? É que sinceramente a chuva já começa a enervar-me tanto ao ponto de me recusar a tirar o pijama e a pôr o pé na rua... vai acabar por afectar as minhas idas à universidade, as minhas notas, o meu futuro, a minha alimentação, pois não quero meter, sequer, a mãozinha fora da cama quanto mais sentar-me à mesa... aos poucos o meu organismo vai começar a criar um défice de energia tal que vou falecer antes de ver o sol. Ainda se chovessem notas pa! Francamente.

E pronto, isto foi mais um drama da minha vida. Espero continuar a ver-vos (a ler-vos! neste caso...)


28 de março de 2014

Do meu dia #2

Bom dia alegria!

Quanto ao post anterior obrigada... obrigada pelo sincero apoio e pelo minuto de silêncio que fizeram comigo ao serviço público excepcional que este país desempenha. Eu sei que é só clicar em recuperar a senha... o problema é que ela não vem automaticamente tendo que esperar cerca de 12 dias úteis para que me enviem uma nova por correio... Esse foi de facto o problema =P

Mas bem... é sexta-feira e uma pessoa não se pode chatear nem enervar. Posto isto vamos lá a animar que mesmo com a chuva a cair a potes amanhã é sábado e esse ninguém nos tira.

Eu pronto... vou ter umas quatro horas de aulinhas e depois rumo a casa para almoçar com a minha mamã. E vocês? que tal vai ser esta sexta-feira?

Nos entretantos peço-vos um like (eu nunca vos peço nada 'tabom?) aqui na minha página e, quem sabe, se tornem futuras clientes. =D

27 de março de 2014

Finanças.

Olá.

Não... não vos venho falar da minha experiência no concerto da Beyonce. Até porque não fui; tive pena mas sobrevivo a isso. Também não venho falar-vos da desilusão do meu Benfica que perdeu ontem com o Porto.

Venho antes desabafar convosco o quanto me irrita as finanças do nosso país. O serviço de finanças do nosso país.

Tinha a minha senha válida à um mês. Ontem a contabilista quis entrar no belíssimo site do nosso melhor serviço público português e pimbaaaaaaaa! A malandra já tinha morrido.

Não sei senhores das finanças... não sei mesmo o que é que pretendem. Mais filas? Cancelam as senhas por dá cá aquela palha? Não têm trabalhinho que chegue? Se quiserem posso mandar algum meu para aí. Pode ser? Pode?

Exacto.

26 de março de 2014

Waste Land

Venho partilhar convosco um documentário que vi hoje numa aula de Jornalismo Cultural. Waste Land ou Lixo Extraordinário é o nome deste trabalho do artista plástico Vik Muniz.

A acção passa-se no Jardim do Gramacho, conhecido como um dos maiores e controlados aterros no mundo.

Na primeira impressão podem dizer-me "Então pá, vens para aqui trazer coisas sobre lixo? Estás bem?" Simmmmm estou =P porque este documentário, apesar de ter como cenário o lixão, é sobre valores humanos, é sobre dignificar pessoas que, muitos nem sabem que existem.

Portanto, resumidamente, até porque vou deixar-vos o trailer e algumas imagens, Vik Muniz pegou em alguns catadores de lixo, tirou-lhes fotografias, captou momentos do trabalho e/ou mais pessoais e depois fez verdadeiras obras de arte.... com.... lixo reciclado. E mais. Envolveu os participantes na montagem da obra de arte.

O presidente da associação do Jardim do Gramacho chegou mesmo a ir a Londres com este seu retrato e foi leiloado por 100,000 mil reais, dinheiro esse que reverteu totalmente para ajudar a associação.









Este é, sem dúvida, um documentário para ver e rever e reflectir. Pelo menos vejam o trailer. Tenho a certeza que vão gostar.

25 de março de 2014

Portugal está mais pobre

Na aula de rádio tivemos que escrever umas notícias sobre assuntos actuais do dia. Escolhi ficar com o relatório que o Instituo Nacional de Estatística tornou público, no dia de ontem.

O estudo sobre a taxa do risco de pobreza apresenta números tão negros que assustam qualquer um. Mais... é especifico no que toca a grupos etários. Os jovens com menos de 18 anos, no ano de 2012, foram os que mais sofreram com esta taxa de pobreza. Dizem que a falta de actividades extra curriculares e a impossibilidade de fazer férias fora de casa fizeram os números disparar.

Outra (não) novidade são os números de desempregados no limite da pobreza... são 40,2%. Já imaginaram? E as famílias com filhos dependentes? Os números são de ir às lágrimas... então comigo... que imagino logo setenta cenários diferentes para cada uma destas pessoas...

Há famílias que já não têm, neste momento, e segundo outras notícias que li, possibilidade de pagar bens de primeira necessidade. Comer carne, peixe, pagar a renda da casa ou água e o gás já começa a ser tarefa dura para algumas pessoas aqui, deste "nosso" portugal.

Ai portugal, portugal... gosto cá pouco de criticar o que é meu mas, na verdade, não temos grandes motivos para dizer coisas fofinhas.

E ainda a notícia. O INE revelou que o limiar da pobreza estão nuns simpáticos 18,1%. Mas... e há sempre um mas, tendo em conta os rendimentos médios de cada um. Se juntarem à inflação a taxa é afixada nos 24,7%.

É muito número, eu sei. Mas é extremamente preocupante quando ainda nos é alertado, numa outra notícia do género, que os números poderiam ir para o dobro (50%!!!!) caso não houvessem pensões, subsídios de desemprego e rendimentos de inserção social.

Olhem que encorajador han? Que vontade de sair da cama com alegria... mas bom, mais vale ganhar pouco e certo do que nenhum. Mas não chega. As pessoas estão mal habituadas... habituaram-se a viver das grandezas. E agora? Pedem-lhes para apertar o cinto como se comer alface fosse suficiente para perder dois ou três tamanhos de calças em dois dias?

Ok portugal... vamos num bom caminho. 

Podem ler as notícias em questão aqui, aqui e aqui.
O relatório publicado pelo INE encontram-no directamente aqui.

24 de março de 2014

Do meu dia #1


E pronto! Ontem andei eu a gabar a primavera, o sol e o calor e pimba! O dia, hoje, presenteia-me com chuva, vento e nevoeiro.

Não sei... não sei onde é que vamos parar assim sinceramente. É que este tempo só me dá para vestir o pijama e enfiar-me na cama a enfardar séries... E tanto trabalho que tenho para fazer... Mas vá, já despachei uma notícia e agora vou (juro que vou) dedicar-me a um trabalho de inglês.

E por aí desse lado? O São Pedro foi generoso convosco? 

23 de março de 2014

Olá primavera


Hoje esteve um dia de primavera. Lindo e cheio de soooool. De manhã ganhei coragem e lá retornei às caminhadas; 4 quilómetrezinhos que me souberam tão bem... à tarde foi tempo de apanhar sol no paredão. Que bom!!! Que saudades que eu tinha de sol =( parece que está difícil este ano, novamente...

Ontem voltei a atacar os legumes. Para quem é novo aqui estou em dieta desde abril do ano passado. Tive uns altos e baixos mas entre altos consegui perder 12 quilos. Agora que comprei um fato de banho lindo de morrerrrr a operação verão está outra vez em modo on.

Amanhã já é segunda-feira e eu só queria prolongar mais um bocadinho o sol e o fim-de-semana... pode ser? Pode? Não? Pronto, está bom.

E vocês, o que fizeram este fim-de-semana?

20 de março de 2014

Ama-me.

Abraça-me.

Toma conta de mim. Do meu coração. Da minha alma. Toma conta dos meus sonhos e fica feliz por me veres a lutar por eles. Ajuda-me a afastar os meus medos se eu não conseguir dar conta do recado. Desfaz-me dúvidas que possam vir a alojar-se na minha cabeça.

Protege-me.

Das consequências da vida. Dos actos. Da luta. Dos sonhos. Não me inibas de cair. Eu levanto-me e aprendo. Mas ampara-me a queda. Sorri comigo. Caminha comigo. Não chores comigo. Limpa-me as lágrimas e diz-me "Está tudo bem". Abraça-me.

Sonha-me.

Não tenhas medo do futuro. Do amanhã. Do depois. Vai sem medo. Vem comigo sem medo. Faz o que tens a fazer sem medo. Se algo correr mal eu vou estar aqui. Vou cair contigo, se preciso. Vou abrir-te os olhos. Vou guiar-te o caminho. Faz-me o mesmo. Protege-me.

Realiza. Faz. Muda. Toma atitudes pensadas. Em dias sim faz sem pensar. Mas não me magoes. Faz. Transforma. Observa. Vence. Chega a casa. Beija-me. Deita-te. Fecha os olhos. Sonha-me.

Leva-me.

Novos caminhos. Horizontes. Paraísos. Dá-me a mão. Aqui tens a minha. Une-te. Sente-te mais forte. Faz acontecer. Vamos lá. Sem medos. Abraça-me, protege-me, sonha-me, beija-me, leva-me. 

Ama-me.

19 de março de 2014

Papá

Não me lembro de seres um pai ausente. Sei que passavas a semana fora e voltavas aos fins-de-semana. Era pequena demais para perceber isso. Estiveste comigo em todos os aniversários, em todos os natais, carnavais e outros que tais. Davas-me banho, mudavas-me as fraldas, vestias-me. Levavas-me a passear. Interessavas-te pela minha escola. Ficaste contente quando aprendi a escrever o meu nome. E a ler.

Deste uma única palmada em toda a minha vida. Eu tinha medo de algas e tu  não me perdoaste naquele dia na Figueirinha quando uma teimou em agarrar-se ao meu pé. Deitaste a minha cassete da Ana Malhoa fora pelas estradas do Gerês. Até hoje negas esse facto. E ris. Na verdade, não há mais nada que tenha a apontar-te. Sempre fizeste o teu melhor e isso reflecte-se na pessoa em que me tornei.

Adoptei a tua pontualidade e a mania de que "se é para ser feito, é já". Não expresso os meus sentimentos  com facilidade... tal como tu. Mas sei fazê-lo no momento certo. Tal como tu. Aprendi a ser poupada, a lutar pelos meus objectivos porque nunca desistiram de mim. Eu sei que levaste uma facada quando saí do secundário sem o terminar. "E agora?" Eu pensei o mesmo... mas deste-me força para ir em frente. Inscrevi-me num curso e lá fui eu acabar o décimo segundo ano.

Ao início estranhaste... começava tudo a ser novo. Aulas à noite, pouco ou nada fazia de dia. Não sei, até hoje, o que pensaste de mim naqueles longoooos seis meses que durou o curso. Mas sei que me viste a adoptar outra atitude. Passei a ser mais responsável. Passei a agarrar as coisas com outro ânimo, outro esforço.

No dia de receber o diploma tu estavas lá. No dia em que me inscrevi na faculdade tu estavas lá. E foi aí que eu senti que tinha de retribuir tudo aquilo que tinham feito por mim até ali.

Tornei-me batalhadora. Porém, escolho bem as minhas batalhas. Não quero tudo de repente. "Uma coisa de cada vez" dizes-me sempre. "Vai correr bem", "Faz as coisas com calma". E com isto já passaram quase dois anos de orgulhos sucessivos. Sinto que as minhas vitórias são as tuas e também eu sinto orgulho nisso.

Agradecer-te novamente por tudo seria demasiado... Já o faço todos os dias. Mas ainda assim consigo ter fôlego suficiente para agradecer a Deus o pai maravilhoso que me deu. Nunca tive um segundo pai por isso, para mim, és mesmo o melhor pai de todo o mundo, universo e arredores. Não há quem te substitua.


18 de março de 2014

Abraçar

Hoje acordei com vontade de receber abraços... daqueles tão apertados que quase nos partem os ossos todos sabem?

E lembrei-me dos meus amigos.

Afinal, há alguma coisa melhor do que receber abraços das pessoas que gostam de nós? Há lá coisa mais sincera que isso? Não sou daquelas pessoas que mostram (ou melhor, esbanjam) sentimentos. Não gosto de demasia. Nem de meio-termo. 


Mas hoje... um abraço de um amigo verdadeiro era o que me bastava para me aquecer a alma.

17 de março de 2014

Pessoas que me inspiram.

O Miguel. O Miguel tinha tudo para se considerar um homem feliz. Conhecido no meio automobilístico pelo Vasco da Gama dos pilotos, tinha, a par disso, uma empresa de barcos de recreio e uma família. Uma família que foi construindo ao longo da vida e que nada fazia prever que em poucos minutos a mesma sofresse a reviravolta que sofreu.


Passo a transcrever um pouco do perfil que escrevi sobre o Miguel para o site Loc:


« Piloto de automóveis, empresário, casado e com três filhos. A vida não podia correr melhor a Miguel Vilar. Até uma pedra se atravessar no seu caminho e lhe levar parte da massa encefálica. Recusou-se a desistir e recuperou de forma miraculosa. Hojeapós ter regressado às competições e atravessado de bicicleta os Estados Unidos, frequenta o mestrado em Ciência Política na Lusófona. Aos 57 anos passou a livro a sua incrível história O título, para quem desconhece impossíveis, é o mais lógico: Entro no palheiro… E sento-me na agulha!  

De postura séria, mas sorriso fácil. As mãos de Miguel Vilar gesticulam à medida que vêm à conversa as aventuras com que a vida o presenteou. Os dias dividem-se entre os passeios de bicicleta e os estudos na Lusófona, enquanto saboreia a vitória de ver publicada “a incrível história de quem esteve do outro lado”, como se lê no subtítulo de Entro no palheiro… E sento-me na agulha!  

No livro de Miguel descobre-se que os impossíveis podem tornar-se realidade. Apaixonado por desporto automóvel, foi piloto, co-piloto e navegador. “Consegui ser o Vasco da Gama dos pilotos portugueses", conta. Iniciou-se nas corridas em 1974 e passou por provas como a Fórmula Ford ou o Europeu de Fórmula Opel. Venceu ao lado de nomes como Damon Hill e Michael Schumacher e arrecadou alguns dos troféus mais importantes na modalidade.  

O êxito também lhe bateu à porta nos negócios com a Bayline, empresa de barcos de recreio de luxo, que chegou a liderar o mercado no setor. Casado e com três filhos, somava sucessos pessoais e profissionais A 28 de janeiro de 1997, uma pedra de cinco quilos atravessou o para-brisas do automóvel que conduzia na A5 e acertou-lhe em cheio na cabeça. Nesse momento, "perdi tudo", afirma. »

Podem ler o resto aqui.



Hoje foi a apresentação do livro do Miguel. Calhou-me a mim a cobertura do evento mas mesmo que não tivesse calhado com toda a certeza que estaria lá à mesma para lhe dar um sincero abraço e os meus parabéns... em Setembro do ano passado, quando entrevistei o Miguel, caraças... há coisas da vida que não conseguimos entender e o Miguel acertou no meu caminho numa altura menos boa para mim.

Falei com ele, desabafou comigo. Em pouco mais de duas horas contou-me a vida dele. Pequena, marcante. Tal como o próprio Miguel. Hoje foi o seu dia de brilhar mas nem assim quis protagonismo. Preferiu dá-lo aos amigos que encheram o auditório para uma salva de palmas. Merecidas. Entrevistei-o no fim e vi-lhe os olhos molhados. Estava emocionado. Os amigos rodeavam-no constantemente. Arrepiei-me ao ouvir as palavras proferidas pelo seu professor e amigo José Pinto. Apresentou-lhe o livro tão bem... mesmo ao género do Miguel.

"O Miguel merece-o", confesso-lhe. "Nada disso... eu sou igual aos outros", sussurrou-me enquanto me abraçava. Gostei muito de conhecer o Miguel. Há pessoas que nos marcam. Umas pela negativa e outras... caramba! Que positivismo! O homem quase perdeu a vida, aliás, perdeu mesmo a sua vida e hoje olhei para ele... ali. Erguido como se nada lhe tivesse passado por cima.

Leiam a história do Miguel, partilhem-na, comprem o livro dele. "Entro no palheiro e sento-me na agulha", "porquê este título Miguel?", pergunto-lhe curiosa; "Porque com a sorte que eu tenho tido ao longo da minha vida era mais fácil ganhar o euro milhões do que não me sentar na agulha... mas eu tenho a certeza, se me sentasse em cima da agulha iria rir tanto que no momento a seguir já estava de pé, novamente".

Bravo, Miguel! Obrigada por tudo, tem aqui uma amiga para a vida, como eu sei que tenho em si um amigo para sempre.

16 de março de 2014

Recomeçar.

Não julguem que fui assaltada e levaram-me os post's todos. Aliás, posso dizer-vos que foi a decisão mais certa que tomei. Havia coisas que já não faziam sentido, outras tantas que o tempo das mesmas já tinha passado. Acho que não vinha cá mais vezes por já não me identificar com aquilo que tinha aqui... com as palavras, com as emoções... os textos, as pessoas.

Acredito que há um tempo certo para cada coisa e a Sem Açúcar do antigamente começava a escapar-se por entre os meus dedos e eu já a pensar em mudar de casa... impaciente... a bater com o pé no chão sem saber o que fazer realmente.

Mas depois pensei... já passei aqui tanta coisa boa... vocês desse lado já me ajudaram tanto! Não ia ser acertado da minha parte.

Por isso, é com todo o gosto do mundo que venho comunicar-vos que o novo Sem Açúcar, se faz favor recomeça hoje.

Já vos disse que adoro recomeços? Tanto espaçoooooo para poder escrever. Tantas folhas brancas!!! Que bom ter esta liberdade de rasgar o caderno, comprar outro e começar de novo...

Virei a página. Espero continuar a contar convosco desse lado, como sempre.

Obrigada